setembro 19, 2001

Um desejo escondido

Desejos não ficam escondidos muito tempo -- graças ao bom Deus. Pois então, andei pensando nas muitas coisas colocadas aqui nesse diário high-tech e chamou minha atenção o número de vezes que falei em algumas delas. A primeira, em absolutíssimo primeiro lugar -- o amor. Não preciso da interferência de nenhum universitário para me ajudar nessa daí. É absoluta. Meu constante ideal. Falo do amor. Inclua aí não só o amor pelo homem da minha vida. Inclua todos os amores. Pelo que há no outro lado da lua; por todas as coisas que são amantissimamente amadas: dos filhos às coisas que faço e que me fascinam. Consigo me fascinar por gente que nem conheço e por coisas que nunca fiz e que, provavelmente nunca farei. Talvez você tenha os seus próprios exemplos; eis o meu. Sinto um frio danado. No entanto, imagino que descer uma montanha de neve numa prancha de snowboard, deve ser uma imensa sensação de liberdade e deve ser um vôo maravilhoso -- quase tão grande quanto o que dei agora. Há (?), com certeza, coisas tão boas quanto o silêncio de paz que abraça os que se amam num momento de amor; quanto o abraço apertado daquele de quem, até então, só a saudade apertava. O amor que sai pelos olhos e que algumas vezes uma foto capta. Depois falo das outras coisas de que tenho falado subliminarmente às vezes e não tanto em outras. Na verdade essa era a minha intenção -- mas esse meu maldito pensamento confuso e não linear....Será que só sou eu, com essa minha tendência mediana de sempre?