Primeiro era embalar os bonecos nos carrinhos até que eles fechassem os olhos ou eu desistisse. Tempos de criança.
Já vi bancos terminarem e outros trocarem de donos; vi a Colombo de Copacabana sumir do ponto e ali nascer um banco; vi cinemas gostosos virarem lojas e/ou templos religiosos. As idas ao Roxi, assistir a filmes proibidos a menores de 14 ou 18 anos -- e ser barrada na porta. Nós passávamos baton, dávamos aquele olhar "de menina mais velha", o porteiro nos olhava, pedia a carteira e dizia: Vocês não podem entrar! A gente nem tentava mais nada. Tempos de adolescente.
Hoje o que era 1 Roxi, são 2. A população cresceu, mas os cinemas ficaram menores e nem sei se ainda barram menores na porta. Tempos de crise.
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