O mar não está para peixe, nem para garrafas, paus, plásticos, toras, troncos ...
Ressaca até na praia da Urca. O mar está bravo, devolvendo tudo o que não é dele. O que não lhe pertence, flutua. Vi um homem que pegou emprestado do mar, um tampo de mesa; sem dúvida mais útil para ele do que para as águas.
Engraçado a personificação que se dá ao mar -- bravo, violento. Tal qual quando há trovoadas e se diz que São Pedro está empurrando os móveis. Igual aos índios nos filmes que davam aos fenômenos da natureza cara, voz e sentimentos. É antiga essa nossa forma de lidar com a natureza. É tanta beleza e força que a gente teme e treme diante dela, não é não?
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