outubro 12, 2002

Um abaixo às promessas

Cansei de prometer. Prometo a mim mesma que deixo de prometer, aquilo que esperam que eu prometa. Essa palavra, invento, deve vir de algima coisa ligada à anterioriedade das metas -- geralmente presente na expectativa de alguém, que não necessariamente você. Posso até aceitar que vou procurar não magoar ninguém, mas se não der, não prometo nada. Já está na hora de não prometer a mim mesma que não vou fazer o que quero e o que acho que é o melhor para mim. Não prometo que não vou fazer o possível para ser feliz o tanto que me desejaram quando eu nasci. Afinal, para que servem esses votos todos, que são feitos nos nascimentos e aniversários? Só prometo que vou atrás deles todos. Não preciso de cartório, autenticações ou qualquer outra formalidade; meu desejo dá as cartas, pois o baralho é meu.