Que tem pobreza por aqui e por ali todos sabemos. Miséria idem. E que cada vez novas formas de sobreviver surgem, idem outra vez. Os malabaristas dos sinais já são comuns e ontem, pela primeira vez vi uma carreta pequena, de duas rodas com apoio na frente para mantê-la reta, coberta de plástico como se fora um telhado, um cachorro dormindo na "porta" e soube que lá dentro vive um casal.
Certa vez ouvi acerca da importância da casa para conferir dignidade às pessoas. Imagino que na casa-carreta seja assim, que mais não seja o cachorro na porta é a tabuleta que tenta informar aos passantes -- isto aqui é um lar.
Pois então, eles e eu fazemos parte dos números da estatística populacional da mesma cidade.
outubro 11, 2001
Moro no Rio e eles também.
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