novembro 04, 2001

Absolutamente sem idéia do que almoçar, esbarro na feira, com folhas de uva.

Visões de desertos, camelos, resolvi: comida árabe. Influência na novela das 8, a qual não assisto nunca? E assim foi: arroz com lentilhas, tabule, quibe de forno, trouxinha de folhas de uva.

Como a tradição manda, Tina resolveu fazer batata rostie, muito apropriada para acompanhar -- nada! Um quindão trouxe o almoço de volta ao país tropical. E ficamos descombinadíssimos assim!

Mudando completamente de assunto, assisti à primeira parte das Brumas de Avalon; amanhã continua. A fotografia do filme é muito bonita e reproduz Avalon como eu imaginava.

O cinema é uma coisa mágica; quando a ambientação é bem feita, ela tem cheiro. Nas cenas de preparação da Morgana como sacerdotiza o cheiro é de lavandas, ervas e o ar purificado.

Nas cenas com a tia Morguse (acho que é esse o nome), o ar é pesado pela falta de luz. Numa cena que Lot assa um porco, o cheiro é de cozinha de um botequim de segunda, apesar de eu nunca ter entrado em nenhuma.

Uma arte que não aceita se bastar pela imagem, a esgarça com pitadas de tecnologia-arte e, nos leva adiante do que se mostra como imagem. Muito bom.