novembro 21, 2001

Chegando por aqui agora

E chego sob o som do grupo The Beloved. Você conhece? Especialmente estou ouvindo Missing You. Porque prestei atenção nessa faixa, isso é outra história... Ah! a minha brecha da vida.

Pois então, voltando ao que é virtual, passo pelas listas de discussão -- que algumas vezes são de discussão mesmo e bem interessantes. E salto para o que foi a minha fútil realidade de hoje: recompor a minha identidade externa. Aportei no lugar certo cuidar disso -- um salão de beleza! E como tinha mulheres tentando recuperar algo que parece, perderam nos dias de feriados -- a beleza. Esse sentimento de vadiagem não-consentida, aberto com a sua ousadia, é muito bom.

Saio de lá e passo pelas praias cariocas e esse sentimento é compartilhado com o monte de gente que anda, bebe água de côco e faz de um nada na Atlântica e Vieira Souto. E aí, relaxo o meu sentimento de que fui a única a fugir e ir para fora dos ambientes fechados e cuida de arejar a cabeça. Porque a graça está em você aproveitar o tempo, quando você abre esse tempo para você. Você se acha único e especial, pois enquanto os outros trabalham, você sonega isso e foge.

E, olha, nem olhei para trás ou para os lados para ver se tinha alguém me seguindo ou me olhando com ar acusador. Muito boa a minha fugida. O resultado externo foi aprovado, estou com fios louros sobre o cabelo escuro como gosto de ter, as unhas vermelhas como devem estar e com a paz de espírito que os atos corajosos fazem a gente sentir.