O Rio deu uma volta no tempo e entramos novamente na "era" Oswaldo Cruz. Eu, pessoalmente sempre disse que isso aqui era uma pracinha e hoje, vendo os soldados na rua, com folhetos nas mãos, disputando as mãos dos passantes com os distribuidores dos papéis de "Quer dinheiro?", "Tenha seu amor de volta em três dias", "Jogo cartas" e por aí vai, me convenci. Vivemos numa pracinha e das pequenas. Agora vê: em plena epidemia, começa o processo de conscientização, que sempre pensei que tivesse que ser preventivo. Mas, qual, eu não sei de nada mesmo. O pior é que se não for feito, as coisas ficarão ainda piores.
Bem, vamos às amenidades, porque ninguém é de ferro. Levei a mãe para almoçar na cidade. Mais precisamente no Bar Luiz, lá na Rua da Carioca, onde temos um dos melhores chopps do Rio e uma salada de batata, absolutamente imbatível. Ela parecia uma criança que a gente leva para passear. Arrumou-se toda, colocou os brincos e só não estava muito satisfeita com as suas unhas. Foi uma comemoração perfeita para o Dia da Mulher. Aliás, que gracinha os homens, não é não? Acho que recebi mais parabéns hoje do que no meu aniversário. Emails então nem se fala. Eu que já não me esqueço nunca de que sou mulher e vivo a condição da espera quieta, da sedução dissimulada, do pulo certeiro, das meias de seda, dos saltos altíssimos e, mais do que tudo, da entrega, agradeço.
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