acato a sugestão da amiga e passo ou repasso a questão dos encantos e dos des-encantos. A frase construída com o encanto à frente é justo porque ele é a origem; o outro é a desanimadora consequência. Pensei em usar triste, mas não é triste o desencanto; ele é chato; você se acha uma burra de ter embarcado em canoa tão colada com durepox e pensa: puxa, preciso trocar de óculos. O desencanto traz de volta à sua lembrança, as besteiras bem intencionadas que você fez: a comida guardada quentinha; o perfume novo para uma noite que prometia, mas em que o Santo faltou ao serviço e ainda assim você perdoou; aquelas inúmeras atrações que você sentiu e reprimiu, e que, mais tarde você vem a descobrir que a repressão foi só sua. E o maior desencanto é você descobrir que o outro está em outra. Não necessariamente outra mulher/homem. O outra aí pode ser outra vida, outra vontade, outro sonho. E você que foi encantado por viver um projeto comum, de repente, puf! Taí uma coisa ruim esse tal do desencanto. Consegue ser tão ruim, quanto é bom o encanto. Mas, como só existe um, porque existe o outro, vale sempre correr o risco; afinal, para mim os encantos valem qualquer aposta. Eles são a vida! Ah... o encanto, o amor, a proximidade do sonho realizado, o sentimento indefinível de tanta felicidade que você não quer repartir com ninguém. Ela é sua. É para ficar quieta e pensar, repensar, repassar ela na sua cabeça muitas e muitas vezes. Viver o encanto, peitá-lo é coisa para gente macha; que acredita. Isso às vezes custa caro, mas ofertas é com as Lojas Americanas. E os dados estão rolando sempre. E a gente sempre tem sorte naquele pano verde.
BlogUpGrade"lindo isto! mas ainda sou partidária de o que mais doi é aquele momento de desencanto consigo mesmo. o outro existe para podermos dividir o encanto, não seria possivel manter toda a energia do encanto dentro de um corpo so'." Dela que aos poucos se aproxima.
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