novembro 27, 2002

Eita capricórnio!

Sei que muitos não acreditam em horóscopos. Paciência. Eu acredito e as pessoas olham admiradas para a mulher segura, analisada -- que adora ser sugestionada pelas boas novas das leituras astrológicas. Apesar da desconfiança de alguns, sempre que estou insegura, consulto os astros. Como pode concluir, é bem frequente o meu contato com os horóscopos da vida. Mas vamos a minha descrição do que é ser capricorniano. É o signo da persistência. E haja paciência, já agora pela terceira vez, para tanta persistência. Em parte essa característica se dá porque os da casa não querem nada pequeno: eles querem; querem bem e muito. São uns loucos conscientes das loucuras dos seus desejos. A loucura talvez seja traduzida pela não desistência. Outras vezes, as coisas acontecem tão magicamente, que chega a ser uma sujeira com os do signo. Pois vê, você luta, luta e quando consegue o prazer já foi se diluindo tanto ao longo da luta; mas assim mesmo, você abre o champagne. Aí vem a outra vitória que acontece num abrir, sem tempo de fechar o olho e você fica falando para você mesma: droga, por que não é sempre assim? De qualquer forma, abre o champagne também. Aí aparece a condição do capricorniano que mais gosto: comemora sempre, seja a dor, ainda que dramaticamente; seja a conquistinha. Mesmo que seja quase sempre numa festinha privada, a festa rola solta. Pronto, cansei. Onde será que anda a minha persistência? Paciência (já agora pela quarta vez); mudei.