agosto 30, 2001

E chegou a quinta!

Falei ontem tanto em agradecer e não agradeci a você que, aí na outra ponta, "fala" comigo. Gozado isso. Imagino você uma pessoa que pensa assim algumas vezes: "- Ah! muito grande. Não estou com saco". Outras vezes, aquele que esboça um sorriso -- nunca uma gargalhada, pois não sou tão engraçada assim. Pode ainda ser que outras vezes pense -- "é mesmo!" Outras ainda diga para dentro - "puxa, que troço chato!" Pode falar tudo o que quiser; eu não ouço mesmo. Este tipo de comunicação tem essa grande vantagem que também é um limite. Um não vê o olho do outro. Isso é bom e não é. Como não vejo se você está gostando ou não, sigo a minha intuição e vontade. Do seu lado, você expressa sem receio o seu gostar ou o seu não-gostar sem medo de ferir suscetibilidades. Imagino você, arranjando um tempo para dar uma passada por aqui. Só para ver se ainda estou aqui. De repente, nem é muito importante o que está escrito. Afinal, histórinhas tão comuns não são do interesse de muita gente. Por que volta, então? Alguma coisa nós criamos juntos, meu único leitor. Seja hábito ou vício. Prazer ou simples confirmação. Não importa. De uma forma, da qual nem sabemos falar direito, nós nos conhecemos. Se você pensa que me conhece mais do que eu a você, ledo engano. Lembre-se de que eu escrevo para alguém; portanto, no meu imaginário esse alguém existe. Possivelmente, temos alguma coisa em comum a mais do que veiculava aquele propaganda que existia há tempos. Ah! ia me esquecendo... que bom tê-lo por aqui. Muito bom. Obrigada.