agosto 26, 2001

Que dia! Que praia! Que bom!

Fugi cedo da cama. Se não fizesse isso e tivesse sucumbido à preguiça do domingo de manhã, teria perdido a praia vazia e não teria conseguido estabelecer com o mar a cumplicidade que acontece quando você e ele podem ficar um olhando para o outro, na paz. Personifico o mar como um grande e vaidoso exibido que se mostra em toda a sua beleza para quem tem o bom gosto de admirá-lo. Fiz isso e feliz com a platéia que lhe dei, ele fez-se lindo. Andei, pisando em sua espuma; apaguei o amarelo do corpo; ouvi o movimento de seu corpo-ondas e adorei. Como para mim onda é só para se olhar, parti para a praia "de dentro", calminha, sem nenhuma ondinha e mergulhei. A água salgada está entranhada no meu corpo. Nada de vida sem sal.