novembro 11, 2001

Vulnerável
E sei o porquê da fragilidade. Lembra do sonho-revelação? Pois então, parei para refletir sobre ele.

Tem gente que faz bem a você, não é mesmo? E ficar ao seu lado te dá vontade de fazer, realizar, produzir, zoar com prazer.
Pois então, sem ela, a brecha -- e é brecha porque é através dela que você espia como se pode ser feliz -- as tarefas são todas feitas, muito mais para o bem dos outros, do que pelos seus desejos e sonhos mais profundos.
Ainda que faça constantes concessões aos problemas, requerimentos e necessidades dos outros, segure o papel de ator principal.
Se esquecer, vai brincar de viver; ser marionete de uma peça sem graça nenhuma. Muito melhor encenar uma vida de verdade. Meio professoral? Mas conheço gente que vai adorar pensar nisso.
Estou vulnerável, mas quase brilhante!