Usar aquele vestidinho preto lindo. Colocar as meias de seda pretas finíssimas. Calçar aquele sapato altíssimo, que não é para andar -- é só para ficar parada com ele, fazendo pose.
Ir a uma festa. Ou a um coquetel. Ou ainda ir dançar, apesar dos sapatos.
E me sentir feito moça de anúncio -- assim, meio que encostada numa parede, rindo com um copo de proseco, vinho tinto ou champagne na mão.
Tinha que ter um terraço nessa minha cena. Lá atrás, lua enorme ou então prédios altíssimos iluminados.
Uma companhia muito especial, claro. Ele estaria me olhando, daquele jeito que só os olhares apaixonados olham. Estaria com as mãos na mesma parede, encenando uma doce, aberta e romântica prisão, de onde eu não pediria nenhum indulto de natal.
Viu a cena?
Pois então, quem sabe o que nos reservam as horas? E isso serve para você também.
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