Quando deixei o colégio, onde trabalhei por 6 anos, e parti para uma empresa, o dono me disse, após as várias tentativas para me dissuadir de deixá-lo: "Tudo bem Joyce. Entendi. O "sapato-escola" ficou pequeno, não é?" Nunca esqueci a expressão. Mas não dava mais; os pés doíam.
O sapato fica pequeno quando a gente é criança. Quem tem filho sabe o número de pares de sapatos que a gente passa adiante, praticamente novos, porque os pés dos filhos cresceram, durante a noite.
E, ficam pequenos novamente, quando a gente vira adulto. Quanto "sapato" eu usava e que agora são apertadíssimos? O medo é um dos que aperta o pé. Trampolim alto, ondas enormes, hoje são para mim somente apertos. E outras tantas coisas que foram boas e hoje são verdadeiras "pedras nos sapatos"?
Por outro lado, a vontade de voar mais alto é o motivo adulto maravilhoso que faz você partir para encontrar os sapatos do seu número.
De saltos altíssimos, pois a emoção de voar bem alto precisa deles. Aí, com os sapatos certos você sai por aí para buscar o espaço aberto, sem amarras e sem pé doendo. O máximo!
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