No princípio a gente pede ao tempo que nos mostre se o sentimento é prá valer. Sabemos que pode ser fogo de palha e ninguém quer cometer erros do passado.
Como pedimos, o tempo começa então, a exercer a sua força. Passam-se os anos e você vê que o amor aumenta, vivendo das oportunidades, brechas que a vida dá.
Aí você vê que os encontros são mais naturais e mais profundos. Ficar junto é cada vez melhor. A cada toque se vai mais fundo na emoção. Confiamos cada vez mais. Expomos nossas fragilidades e elas se transformam em força. Unem-se corpos e almas. Esboçam-se, sem licença, tímidos desejos de sonhar juntos.
Pois então, como disse a Adélia Prado -- "A multidão em volta com seus olhos cediços, põe caco de vidro no muro, para o amor desistir (...)", mas se ele existe de verdade, vence sempre!
Coisa mágica que só dá prazer e é de verdade quando flui. E que posto de quarentena, tira da vida a emoção, aquela que faz a vida ser de verdade. O máximo!, como diria alguém.
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