Lembra desse anúncio do Gelol? Era um pai, assistindo ao jogo de futebol do seu filho, um garotinho. E chovia. O pai, todo molhado, aguardava o momento em que seu filho saísse do banco de reservas e entrasse no jogo. Rola o jogo, até que surge a chance. O menino entra em campo, sofre falta, o pai corre com o Gelol, massageia a perna dele, ele vai cobrar a falta e gooooooooooooolllllllllllll! E pai e filho se abraçam naquele momento de pura vitória!
Aí, o locutor diz: Não basta ser pai; tem que participar. O máximo esse comercial, em que sempre fico com os olhos cheios d'água. Mas, como não sou da equipe de marketing do produto anunciado, por que estou falando isso tudo?
Porque ontem me convenci que não é suficiente você saber-se amada por quem você ama. Tem que participar; assistir jogo na chuva; se molhar na mesma água; massagear, quando preciso; xingar o juiz; brigar com o técnico que colocou você no banco de reserva; ser ombro para encostar a cabeça; ser o olho que diz para você, que tudo vai melhorar; ser peito para afagar o choro; ser corpo, para você ser fêmea; ser braço, perna, corpo inteiro externo e interno, para apertar forte no abraço do gol.
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