outubro 23, 2002

Encontrei isso no arquivo dos escritos, roubado da Telinha em dezembro.

Amor -- é se atirar de cabeça na piscina.

Paixão -- é só olhar se a piscina tem água, depois do pulo.

Agora vê, há quanto tempo duram minhas idéias e nada profundas reflexões sobre os mergulhos. Porque, depois que se deu o mergulho é que vem à lembrança de que você nem se tocou se tinha água na piscina. E desde muito só aceito mergulho de cabeça. "Barrigada" nem pensar, pois arde a barriga, espalha água, é barulhento e não tem arte; "bombinha", inaceitável; "pular em pé" faz você ir ao fundo linearmente, sem espaço para nenhum voleio; "o salto mortal" só para expertises, que conseguem torná-lo i-mortal e isso não é para qualquer um; mergulhar, tampando o nariz, chispa, me esquece, fala sério!
A elegância e o charme está no mergulho de cabeça que mira o alvo e lhe dá asas para o vôo.

BlogUpGrade I - O Rogério me perguntou há dias se já tinham escrito uma poesia para mim. Como nunca aconteceu, emudeci e deixei-o sem resposta. Mas, ontem, esse pedacinho ganhou um poema do Kali, do Blog Kálido. Está lá nos comentários. Esse pedacinho está com mais prestígio do que eu e do que eu pensava. O máximo!