outubro 13, 2006

No meu processo de ativação da vida física, que nâo sei quanto tempo vai durar, fui andando até o banco, pagar contas (arghhh!) e, na volta cruzei com uma antiga conhecida. Esta moça (chamo todo o mundo de moça), trabalhou comigo no Estado, quando ambas não estávamos aposentadas. Ela me marcou bem, pois é daquelas pessoas que fecham os olhos, quando falam com você e, quando abrem, você descobre que não estão absolutamente falando com você, pois os olhos se fixam algum lugar, bem longe de onde você está. A minha impressão é de que ela nunca ia realmente comigo para o trabalho, mas com um amigo invisível, que nunca me apresentou. Pois bem, esta moça agora comprou uma casa belíssima por aqui, mas continua com aquela expressão de OH DIA! OH Vida! Aí, eu tive um vislumbre do que as pessoas invejam tanto em mim. Olha só! Lá vinha eu, que em vez de estar devastada pelas contas pagas, vinha feliz da vida, com meu tênis, minha calça de ginástica, uma blusa qualquer, proprietária de um apartamento térreo, que não é nenhuma mansão, mas feliz, ouvindo uma música que tocava aqui dentro. Sabe o que mais? Tem mais é que invejar mesmo, pois há coisas que o dinheiro não compra... o Mastercard pode até ajudar, mas felicidade é estado de espírito.

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

TESTE

8:06 AM  

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