As duas, que conheci bem, se casaram. Tiveram filhos. Todos de parto normal -- eu disse que a história era antiga. Ao todo foram cinco novas crianças na família. A complicação
aumentou. Doenças infantis, estudos, problemas de adolescentes ocuparam por anos a fio, aquelas
duas moças que conheci bem e que gostavam de dançar.
Uma delas se separou duas vezes do mesmo marido, muitos anos e aborrecimentos depois. A outra não. Muitas coisas boas e muitos aborrecimentos depois, permanece casada. Presa na liberdade dos seus pensamentos e ações.
Hoje uma delas sabe que o até que a morte os separe não é pra valer. A outra assumiu compromisso de dar conta do que é o seu desejo, após muitos anos de muita coisa. E é complicado, porque desejo não espera -- ele pode tudo. Mas, quem sabe do amanhã? ----- Entra o tema musical. É o final do terceiro e último capítulo.
Sabe, não posso deixar de pensar em como duas vidas tão boas de serem vividas deram uma novela tão boba. O que fazer? Felicidade só dá ibope no final da história e essa aqui ainda está no início.
julho 26, 2001
Terceiro Capítulo - O início: O amanhã...
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