janeiro 10, 2002

A volta

Dei um grande descanso a você, não foi? Por outro lado, quer coisa mais chata do que você ir a um dos pontos do seu circuito blogueiro e encontrar sempre o mesmo escrito? É igual a quando o seu horóscopo repete as previsões do dia anterior, como se os astros tivessem se congelado numa data.

Pois então, voltei à minha terra; ao meu calor natal; ao conhecido. Conheci gente nova, interessante; me conheci um pouco mais. Achei que seria bom para nós umas férias. Fiz isso sem avisar, eu sei. E, gracinha, meus assíduos amigos-visitantes permaneceram fiéis. Há certas previsibilidades que a gente tem dificuldade em aceitar que terminaram. Tipo o merthiolate. Quando correu o boato que fazia isso ou aquilo, fiquei absolutamente revoltada. Era meu, eu usava com confiança e, assim, sem mais nem menos, um dia me dizem que faz isso ou aquilo. Reviram e liberaram, ainda bem. Assim é com esses pedacinhos virtuais os quais a gente incorpora, nem que seja para passar de vez em quando. Estava com saudade de ser lida por você. E não aguento mais a cara dessa praia daqui. Vou mudar o layout, mas isso não é tarefa fácil; portanto me aguente mais um pouco rindo eternamente para você. Pelo menos de novo, esse sorriso tem voz, ou letra, ou escrita fina.