novembro 02, 2002

Morno que não te gosto morno

Pois assim foi o feriado, o dia e eu. O dia ainda se animou mais e à tarde, após longas negociações, o sol venceu e apareceu por aqui. Foi um dia silencioso, como que ciente de que hoje é para se falar baixo, sentir quieto a saudade dos que não estão por perto. Engraçado isso, há uma saudade que é para sempre; há outras que estão por aqui, por enquanto e que logo vamos acabar com ela no próximo encontro. É claro que ela vai crescer, por geração espontânea novamente; vamos matá-la também novamente; num mito de um Sísifo amoroso. Bem dentro do espírito e do clima do dia, caiu nas minhas mãos, o cd de um amigo de infância - Arthur Verocai - Saudades Demais. Sabe aquela música que você pode ouvir a qualquer hora? Pois então, é assim!

Acompanhar a passagem dos dias, valorizando o tempo da vida. Isso, com música, certo?