dezembro 02, 2006

Pois então, como disse, agora sou estudnate e estou feliz com esta condição, pois eu gosto de estudar. Gosto de aprender, de assistir a uma boa aula e de aprender quase sem discriminação de assunto.

Um dia desses, me inscrevi num seminário, quer dizer eu pensei que havia me inscrito no tema Democracia e Cidadania, assuntos que têm a ver com o meu curso. Fui, cheguei cedo, levando as 3 latas de leite em pó, que eram o pagamento do Seminário. Surpresa! Havia me inscrito no de Política de Gestão Pública Integrada, que nem precisava de latas de leite. E gostei de ouvir economistas e advogados falando sobre coisas sobre as quais nunca havia pensado.

Mas por que toda essa história? O neto foi reprovado diretissimamente. Sabe aquela fase de 16 anos, em que "eu tenho a força" e sei o quanto de energia preciso dispender para atingir um objetivo? Pois foi isso aí. Se você falar com ele, vai te convencer que se esforçou e que o colégio é que apertou mais esse ano. Manja ouvidos refratários a comentários que sejam diferentes daquilo que pensa?

Cada um de nós, nasce para atrair um determinado componente na vida, não é? Comigo são os estudos dos que me cercam.

Primeiro foi o filho, que em vez de ir para a aula particular, parava na praia da Urca e, com os livros embaixo do braço, entrava na pelada que rolava. Depois foi a filha, que andarilhou por uns tantos colégios desse Rio. Agora o neto. Essa história de exemplo funciona inversamente, será? Sempre me viram estudando e com prazer; não de uma forma queixosa, mas não adiantou.

O fato é que o fracasso escolar é só escolar e a vida, diferentemente das escolas, dá múltiplas oportunidades. Hoje, os dois filhos dão conta muito bem da vida deles. Custaram a se encontrar, mas se encontraram pessoal e profissionalmente.

E lá vamos nós outra vez. E o pior é que nem sei como fazer diferente do que fiz antes, para apressar os resultados. Paciência!