julho 14, 2001

Nossa, como eu gosto dos BeeGees!

"How deep is your love" então, é de+. Me faz voltar aos tempos dos embalos de sábado à noite. O cara do grupo que tem a voz fina é o máximo. Estou saindo hoje para comprar o cd duplo deles; parece que também é o máximo. Para compor o cenário perfeito para ouvi-los, vou buscar minhas roupinhas anos 80 e ficar -- em casa -- é claro, ensaiando o "clima". O legal é que eles eram bonitos e o tempo passou para eles também. Mas eles não ficaram ridículos como alguns ídolos do rock, que insistem em usar aquelas botas, calças e jaquetas de couro, uns dois tamanhos abaixo do deles atualmente. Um horror.

Você sentiu como eu estou solta na vida hoje? Parecida com o LF, o neto, que lá em Orlando, olhando para aquelas casas sem muros, comentou: Joyce, adoro essas casas "soltas". É isso. Sem muros protetores. Proteger de quê? Para quê? Assim estou eu. Muito bom.

Vou excursionar pelas livrarias e comprar os livros que me prometi. Queria viajar para pertinho. Quem sabe uma pousadinha em Itaipava, Araras, Itatiaia ou Friburgo e passear, sentir frio, tomar vinho, dormir enroscadinha e me sentir muito, muito feliz. Mas, paciência, não vai dar. Vou ser muito, muito feliz por aqui mesmo. Aliás, após ler os jornais diários, deveríamos agradecer a Deus por tudo que de mal não nos acontece, não é mesmo? As tragédias são capazes de levar qualquer um à beira de uma melanconia crônica.

O Rio ouviu a minha queixa e, ignorando a pesquisa que o coloca como a terceira cidade mais violenta do mundo em número de assaltos, nos brinda com um sol ma-ra-vi-lho-so! É uma cidadezinha neurótica essa nossa, não é mesmo? Ela nega sempre as coisas ruins que fazem com ela e segue em frente linda, linda. Bem, eu, por aqui, vou andar, encontrar amigos; passear à tarde; tomar vinho à noite, ouvindo muito os BeeGees. Quer coisa melhor? Na verdade quero; podia ser ainda muito melhor, sem dúvida; há peças faltando no cenário. Mas, quem sabe do amanhã? Torço!