junho 21, 2001



Assisti a um Seminário... o máximo!
Fala sério, olha que sorte a minha! Fui convidada a assistir ao seminário "A Liderança Feminina a Serviço da Inclusão Social: Compartindo Energias, Competências e Recursos". A chamada para compartir energia, já me interessou muito, mas depois gostei mais ainda. Parece que acham que de alguma forma eu tenho as competências para exercer uma ação de liderança feminina. Oba! O encontro estava cheio de mulheres que, como eu, trabalham e querem participar de ações que tenham relevância social. Hoje estou muito séria? Estou, mas sem perder a ternura; pelo contrário, estou repleta de amor ao próximo. Isso pode ser um pequeno indício do término da minha fase narcisista.

Mas, voltando ao seminário. Sabe aquele estereótipo antigo de papo feminista? Isso não existe mais. Existe é muita gente fazendo coisas super maneiras e elas vêm fazendo isso desde os anos oitenta/noventa -- quando nem se falava em responsabilidade social ou Ano Internacional do Voluntário. Elas fizeram tocadas pela miséria que ronda os altos picos das mais rigorosas estatísticas no nosso país. Assim, projetos como o Renascer, o Pró-Saber, o Banco da Providência, o Banco de Horas são iniciativas tocadas por pessoas comuns -- mulheres com força e coragem.

Aprendi que o grande lance é o afeto nas iniciativas de ajuda ao próximo. O cara quer ser ajudado, mas com respeito. Tem que haver transparência nas intenções, tanto quanto na gerência dos recursos. Quando se fala em melhoria da auto-estima está se falando em dar ao outro um aval que lhe diz: olha cara, estão aí os recursos para você começar e estamos aqui para lhe dar forças para continuar. É um crer para ver, como disse a Diretora do Pró-saber.

Aí me incluo. Mais um sentido para a minha vida. Estou crendo para ver. Gostei muito disso.