junho 18, 2001



Não seja refém do que não está em suas mãos decidir

Me disseram isso um dia. Um grande amigo, que agora não mora aqui, mas que está sempre por perto. Longe de ser uma afirmativa de acomodação, soou como uma evidência da minha não-onipotência. Há coisas que quero e que não dependem só da minha vontade...Então, luto, luto, expresso o que sinto e espero. Enquanto isso, vou misturando as outras tintas. Está com tom meio melancólico? Deve ser a chuva que caiu hoje. O gozado é que profissionalmente você é sempre pró-ativa. É pura antecipação, mas nem sempre isso funciona, não é mesmo?

Deve ser efeito da chuva... Espero.

Aliás, que chuva foi aquela? Disseram que choveu hoje, o equivalente a 30 dias. Aliás também, por por que as pessoas cobrem a cabeça na chuva? Eu faço isso porque o meu cabelo tem cãibra na chuva. Mas os outros, também têm?

Já reparou como carioca na chuva é um fracasso? Maneja pessimamente guarda-chuva. Quem está com um, anda invariavelmente sob as marquises. Sobra pouco lugar para quem, como eu hoje, estava em plena Ipanema, sem guarda-chuva, com uma blusinha fina e sandália altíssima, estilo verão.

Péssima manhã. Amanhã vai melhorar. Cada dia melhor! Lembra? É o que está escrito no meu celular. Acho que esqueci e ligá-lo hoje.

E para não dizer que só falei de chuva e não falei de flores...