junho 15, 2001



A paixão enxerta meias de seda na bagagem.

Li isso no blog afrodite. Vale muitas visitas.


Nossa! Como gostei disso! Que sensualidade provoca a idéia das meias de seda, não é mesmo? Você pode imaginar um sapato altíssimo preto, sem meia de seda, finíssima, que torneia as pernas, fazendo as não tão lindas, ficarem maravilhosas? Creio que isso faz parte de uma fantasia sedutora que faz com que nós, mulheres, possamos nos sentir absolutamente irresistíveis.

Não me venha com a história de que quem tem perna bonita não precisa de meias de seda. Não se trata de precisar. Trata-se como diz a minha mãe, de compor. Coisa antiga não é, mas funciona tal qual aquele blazer que dá uma subida na roupinha simples, básica que está por baixo.

Mas, voltando à paixão e às meias de seda. Quem viaja com os filhos para a Disney, leva meias de seda? Provavelmente não. Esse é outro momento. Agora, aquele final de semana em Buenos Aires, com a expectativa de muito tango e vinho pela frente? Alguma mulher normal esquece as meias de seda? Também provavelmente não. Esse é o momento

Por isso, gostei da frase. Pelo que ela traduz e provoca na imaginação. Ao que ela está associada. À paixão prometida. Às couraças ameaçadas. À coragem posta à prova. À vida.

Paro para fazer a mala.