junho 17, 2001



"Você não tem que pegar todas as bolas que jogam para você" ou "Sapos não são para serem engolidos. Pelo menos, tente partí-los"

Parece sessão de auto-ajuda? Pois não é que LF me deu um livro "Não faça tempestade em copo d'água e a vida é cheia de copos d'água" e fiquei encantada com os títulos dos capítulos? O primeiro que usei no título é de lá. O segundo não, mas bem que poderia ser. Não parei para analisar profundamente o porquê dele ter me dado o livro. Será uma dica? Será que estou dramática demais? Bem, ele negará para sempre; aliás era o que o meu pai me dizia: filha, negue sempre. Também não sei porque ele me dizia isso. Como vê, passo boa parte da minha vida sem saber porque as pessoas falam o que falam.

Mas a máxima das bolas é o máximo. Quanta energia gasta inutilmente, porque você acha que as pessoas esperam isso ou aquilo de você e aí, você sai fazendo. Resultado: fica irritadíssima, se acha usada, um objeto (às vezes sexual, às vezes nem isso), entra numa tremenda deprê. É tão bom quando é você que decide. É claro que quando a decisão é sua, há o ônus de não poder culpar ninguém pelos erros da escolha. É você e você. Dois é pouco, três é demais. Logo, se há sapos que insistem em ser engolidos -- decida-se por partí-los em pedacinhos bem digeríveis. Que mais não seja, pelo menos não vai impedir que você prove de tantas coisas boas que estão por aí, para serem provadas. Mas..., como dizia meu pai...