Já falei sobre o risco que corro cada vez que leio os jornais. Como acho que viver é percentagem que tem que bater a casa dos 100%, leio o jornal diariamente. O JB. E olha que é um jornal que considero reto, sem apelos excessivos, bom. Mas não tem jeito, as notícias partem para os jornais...
A proposta dos 5% contra a pobreza; a análise dessa proposta por senhoras da sociedade durante o almoço no Antiquarius; gays levados a julgamento no Egito, após serem presos numa discoteca flutuante; mais um aniversário do Real, que aponta o aumento de 94% obtido pelas professoras no NE -- de 168 para 326 reais; a declaração do policial: "agora fazemos segurança para os traficantes, pode?"; notícias que transitam por aquela zona desconhecida do inusitado. Fala sério.
Me defendo e parto para voar para bem longe e teço comentários absolutamente pessoais e mais ou menos sérios sobre o que leio: Nossa, uma discoteca flutuante deve ser ótima. Você fica parado e flutua na música, de acordo com o movimento do Rio Nilo.
O que que é isso? Um professor teve aumento e passa a ganhar 326 reais. Onde anda a tal da ascenção social prometida pela educação? Meu pai quando definiu que eu e minha irmã seríamos professoras, para (palavras dele) "nunca dependermos de marido", ficaria horrorizado. Sem saber o que viria pela frente, acertou. Desenvolvemos nossa independência, talvez ingenuamente acreditando no que ele disse. É o que diz o ditado -- atirou no que viu e acertou no que não viu.
Após a leitura, penso na mensagem do meu celular -- Cada dia melhor! -- Será?
(@joycepré-melancólico I)
julho 19, 2001
Ah! as notícias...
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