junho 25, 2001



Como foi a sua segunda?

Muito dementador?

Inventei uma expressão: se morre, uma expressão absurda e impossível. Na verdade, a tradução da expressão é bem menos terrível do que pode parecer à primeira vista. Ela serve para aqueles que estão tão fora do que está rolando que o melhor é ficar de fora para não irritar ainda mais.

Em algum lugar aqui neste espaço eu já disse que, como a Fernandinha, não tenho a menor paciência com a falta de ritmo de certas pessoas. Os lamurientos então, meu Deus, são um peso. Oh dia! Oh vida! Eu sabia que não ia dar certo. Nossa, como isso me irrita. Ou então, ouvir a expressão, "a culpa é minha / eu sou sempre o errado" e coisas do gênero.
Estou rabugentíssima, não é? Só falta a verruga no nariz adunco, um grande caldeirão fumacento e por que não uma vassoura, encostadinha na parede, pronta para o vôo?

Cada um com o seu cada um. Esse é o meu cada um. Tolerância baixa --eufemismo para evitar dizer -- alto grau de intolerância! Ninguém acredita como fui professora tanto tempo e, de crianças pequenas. Ocorre uma grande diferença, quando você lida com elas: se você joga franco, não finge o que não é, elas respondem da mesma forma.
Mas certos adultos, cristalizaram obsessivamente uma maneira de ver o mundo que, por mais que você tente irradiar para eles confiança, a resposta é a mesma: a aprendida, a repetida. Não têm muito jeito de mudar. "Se morre!"