Totalidade essa, tal qual a define Pierre Lévy --um fechamento semântico englobante.
Pois então, por que esse início erudito se quero mesmo é falar das coisas simples? Tão simples quanto é pensar em quem essa totalidade, a qual a gente pensa que vai ler o que se escreveu? Começou a "viagem":
É fechamento à medida em que eu a circunscrevo como existente e dispersa num espaço qualquer; portanto eu a demarco e defino -- ela existe.
Semântico pois entendo que me entendem e a pragmática da comunicação se dá sem ruídos, ou com eles não importa -- há mão dupla na comunicação.
Englobante por sua dispersão pelos aís do espaço; podem estar em qualquer lugar. Há, portanto a diversidade na totalidade circunscrita.
Mas há mais; muito mais do que pode supor a minha vã filosofia: As caras e bocas que fazem ao ler os escritos são diferentes. Os comentário que nunca são escritos também.
E aí está a riqueza: aumento da tolerância com as diferenças alheias; refinamento de suas escolhas; expansão do seu universo de conhecimento; ter chegado até você, quem quer que você seja, onde quer que esteja e mesmo que não tenha tido volta, eu reforço em mim a sua presença. Confuso isso, não é?
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