julho 31, 2003

A palavra escrita tem o mesmo poder de uma boa andada, em que a tensão parece escapar pelas pisadas fortes no chão. Com a escrita, as mãos, descarregam no teclado as tensões, chateações, coisas mais sem graça que acontecem, passando para as teclas o que nos incomoda. Agora você vê, se as máquinas fossem humanas, as letras teriam todas que aparecer em itálico, entortadas por tanta carga! Afinal, seria a reação mais natural.
Bobagens escritas que representaram uns 3 km de caminhada!

julho 21, 2003

Consta da Língua Portuguesa que o antônimo de feliz é infeliz. Descobri que há uma distância maior entre esses dois extremos, ocupado pelo estado de nâo estar feliz, sem ser necessariamente infeliz. Creio que esqueceram de inventar um nome para esse sentir.
Recado da Garota Marota:"Têm muitas pessoas que não conseguem ver meu blog, por problemas no servidor, provisoriamente vcs podem me achar no endereço abaixo, assim que tudo se resolver, aviso, o endereço permanecerá o mesmo, este é apenas provisório. Beijos!"

julho 16, 2003

Sensação ruim essa em que você se sabe impotente para ajudar aqueles a quem você ama. Custa aceitar que não há nada a fazer, a não ser esperar que o outro atravesse aquele que é um caminhar solitário. Mas fazer o que, a não ser esperar? De qualquer jeito, como não sou de ficar quieta por muito tempo, digo, repito, até criar eco: estive lá no início, estou agora no meio e estarei no fim dessa estrada, à sua espera.

julho 15, 2003

Saber que você está voltando, me faz esquecer que tinha ido.

julho 11, 2003

Se você ainda não visitou o 11o.Festival Anima Mundi, não perca. O máximo nesse Rio de Janeiro! Aliás que Rio de Janeiro: o CCBB, a Casa França Brasil e o Espaço dos Correios são qualquer coisa (falando feito colunista social)! Legal estar num cenário cuja arquitetura fala de épocas passadas, assistindo a animações de alta tecnologia. Repetindo; o máximo!
Outras vidas?

Na minha atual egocêntrica fase, sem um nadinha de comportamentos altruistas ou de relevância social, concluo que na outra encarnação extorqui dos homens todo o dinheiro que pude; dei os filhos para adoção a uma madrasta malvada; e fui uma completa desocupada, de carteira assinada.

Se não foi isso, por favor, alguém me explica, por que hoje é tão ao contrário?

julho 09, 2003

Meu amigo, estranhou a ausência e me pergunta se a causa foi uma idinha até NY. Menos. Estive na serra e trouxe micuins. Oh dia! Oh vida!
Em estado de latência: o alonga-a-mente, eu-mesma, os-amigos, a-vida-que-eu-gosto.

Em estado-de-estar: recuperação, estudos, cuidados, resfriados, gente "down" legal, final de mês, trabalho acumulado.

Dias em que estou mal na foto, para falar a verdade, péssima na foto, fala sério!

Mas o importante é sorrir, ainda que amarelo (droga de síndrome de Polyana).

Conhece a expressão "ser pega pelo raio trator"? Pois fui. Envolvida e enrolada por ele, que no caso, chamou-se apoio ou suporte aos do entorno que estavam a precisar (falando lusitânes). Fazer o quê, não é não? De vez em quando baixa a Madre Tereza.

julho 04, 2003

Uma grande novidade: ganhei uma vizinha nova e alguns gatinhos! O máximo!

julho 02, 2003

A voz é um alcagüete mesmo. Quando você conhece a pessoa, pela voz, faz o diagnóstico! E assim, ouvi a sua voz triste, se controlando para passar um falso otimismo. E pensar que não tinha nem o fio do telefone a nos separar, pois falava de um celular; o que havia mesmo era um mar de espaço separando almas ligadas.
Quero a minha brecha! Aquela em que o ar se renova fora dos pulmões. Que droga essa coisa de ter paciência e esperar, esperar, esperar e, enquanto isso, dá-lhe ar poluído nos pulmôes!
Acredito no mito de eterno retorno. Tenho muitos retornos e um só mito, o do neurótico. Um retorno me ocupa a cabeça hoje.

O fato de ter sido professora, faz com que "sobre" para mim, os estudos de qualquer um dessa casa. Os filhos nos colégios, nas faculdades -- da ajuda nos trabalhos ao discurso de formatura; o neto no colégio, sempre "Nova Zelândia" e "Nova Zelândia" sou eu. Não é o máximo esse retorno.