novembro 24, 2006

Há dias em que você tem uma porção de convites para sair e a única vontade é ficar em casa; botar as suas coisas em dia e nem sei se são as coisas ou se é você mesma se colocar em dia.

Agora sou estudante.

Meio passada nos anos, para me ver às voltas com cadernos e notas finais, mas estou gostando de reviver isso.

Um MBA num Instituto d Economia, curso de altíssima qualidade, onde me surpreendo em ver tanta gente discutindo, no plano das idéias, algo que faço, sem tantas elocubrações, desde 99.

E mais surpresas ainda, quando vejo como a prática e o dia-a-dia afastam você de uma sintonia mais fina com o cenário nacional, que existe acho que só no plano das idéias.

Pois afinal, o que que é o real? O que se pensa ou o que existe?

E vêm as dicotomias, as esquizofrenias da teoria e da prática.

Ingenuidades flagrantes, ideários exageradamete puros ao lado de uma prática de resultados, uma ideologia definida nem pura nem impura, mas possível e a constatação de que é um grande imbroglio a questão social, a desigualdade, a perversidade do mercado, a nossa criatividade diante das dificuldades e o grande e enorme jogo, do qual fazemos parte, ainda que não tehamos a total consciência do que está sendo jogado.

Com tantas questões, conclui que o melhor era ficar em casa e redescobrir as coisas simples da minha vidinha.

Afinal, essa história de ser lúcido 24 horas é muuuuuuito cansativa!

novembro 05, 2006

A coluna do Joaquim Ferreira dos Santos, no O Globo de hoje, página 3, Segundo Caderno, trata do tema "Quero meu Rio de volta", onde várias pessoas conhecidas falam de suas saudades. Como nunca sou consultada em nada, vou falar das minhas, mesmo que não me tenham perguntado. Algumas já foram citadas.
1. Saudade do lotação que me levava do Posto 6 para a Usina, numa rapidez (para a época era rápido, o que hoje deve representar 1.0).
2. Meu pai nos levava no CINEAC, quando a gente era bem criança para assistir ao Gordo e o Magro e os 3 Patetas, mas isso foi há muuuito tempo mesmo.
3. O Metro Copacabana, com ar de montanha e o tapete fofo, que dava vontade de deitar, assistir Tom e Jerry e, anos mais tarde, ir com as amigas.
4. A Colombo de Copacabana, trocada pelo Banco do Brasil, que até hoje parece estar no lugar errado.
5. A Slopper de Copa e a Sears de Botafogo, com seu cheiro de pipoca, o ar condicionado e que hoje é um shopping.
6. A empada de camarão do Luculus, no Posto 6.
7. O Rian e o Caruso, em Copacabana.
9. O Jajá de côco da carrocinha amarela da Kibom, que circulava pelas ruas.
10. Nenhum medo nas ruas.
11. Os cromos da Casa Cruz.
12. O luminoso da Salutaris que enchia com luzes um copo. O máximo!
13. Carnaval da Rua Miguel Lemos, que reunia toda a gente bonita de Copa.
14. Churrasquinho e milho do Bar Bem. Era um verdadeiro passeio ir até São Conrado.
Ai chega!