outubro 19, 2006

Olha só, se não merece uma reflexão, o que ouvi hoje de um motorista de táxi, numa das minhas idas e vindas muito produtivas: Filho cresce; o dia amanhec; a gente envelhece.
É isso!

outubro 18, 2006

Abri um espaço para comentários. Já era para ter feito isso antes, mas o fato é que sempre adiava. Bem, está aí.

outubro 13, 2006

No meu processo de ativação da vida física, que nâo sei quanto tempo vai durar, fui andando até o banco, pagar contas (arghhh!) e, na volta cruzei com uma antiga conhecida. Esta moça (chamo todo o mundo de moça), trabalhou comigo no Estado, quando ambas não estávamos aposentadas. Ela me marcou bem, pois é daquelas pessoas que fecham os olhos, quando falam com você e, quando abrem, você descobre que não estão absolutamente falando com você, pois os olhos se fixam algum lugar, bem longe de onde você está. A minha impressão é de que ela nunca ia realmente comigo para o trabalho, mas com um amigo invisível, que nunca me apresentou. Pois bem, esta moça agora comprou uma casa belíssima por aqui, mas continua com aquela expressão de OH DIA! OH Vida! Aí, eu tive um vislumbre do que as pessoas invejam tanto em mim. Olha só! Lá vinha eu, que em vez de estar devastada pelas contas pagas, vinha feliz da vida, com meu tênis, minha calça de ginástica, uma blusa qualquer, proprietária de um apartamento térreo, que não é nenhuma mansão, mas feliz, ouvindo uma música que tocava aqui dentro. Sabe o que mais? Tem mais é que invejar mesmo, pois há coisas que o dinheiro não compra... o Mastercard pode até ajudar, mas felicidade é estado de espírito.

outubro 12, 2006

Emagrecer é a ordem do dia! Para alcançar este objetivo:
1. sem chopp e nenhuma graça;
2. andar todo o dia;
3. sem qualquer refri e tudo muito sem graça;
4. musculação (sem excesso);
5. muita esteira e sem cansaço;
6. sem pastel no Final;
7. sem massa e tudo muito sem graça;
Sete é número de mentiroso, dizem...

outubro 04, 2006

Resolvi fazer uma paella no domingo. Vi que não sabia como fazer e que não tinha paellera. Aprendi, mais ou menos na Internet, como se faz e parti para a tal da panela. Gastei um dinheiro, comprando os camarões, peixe, mexilhões, vôngoli e lulas e um outro tanto na caçarola, uma frigideira com alças que a elevam à condição de paellera. Imensa a caçarola, ocupou três bocas do fogão. Temperos cortados, azeite na paellera e vamos lá!

A tal da droga da panela começou a ficar preta como se estivesse no fogo há dias! Meu vizinho sobe no muro e pergunta:
- Joyce, tá queimando alguma coisa aí?

Pego a panela, já com três manchas pretas e mostro a ele, interessado em culinária tanto quanto eu e um pouco mais assustado com pequenos incêndios do que eu. Explico que comprei aquela maravilha importada que deu "zica" e já estava vendo meus planos indo pro brejo. Ele, de cima do muro, me passa a panela dele e foi com ela que fiz a melhor paella que já comi.

Os conselhos irados de todos me levaram à loja na segunda-feira para a moça me dizer que eu deixei a panela no fogo, por isso ela ficou preta (irc!). Até agora a especialista do produto (existe) ainda não resolveu o caso. Fazer paella de novo, nem tão cedo; também não tenho panela...
Pode? Uma voz, só isso: você ouve e esquece tudo o que planejou dizer. Mais ou menos, consegue manter a falsa distância e aquela alegria encomendada, que tenta dar leveza ao que é dito. Cadê a baiana que eu ia fazer rodar? Pelo jeito, a fantasia não ficou pronta a tempo e ela foi rodar em outro terreiro. Tudo bobagem! Tudo estratégia, que não te impede de notar qua a voz do outro lado, traz uma tristeza escondida. Tudo mentira, mas é bom pensar que sim. Tudo tudo de quase nada, mas que às vezes é o seu todo.