abril 30, 2002

Li

atrasada como sempre a entrevista da Danuza, apontada no blog da Claudia. E sou levada a pensar diferente dela. Não é só na política que uma mulher apaixonada fica pensando se o namorado vai ligar. Aos 20, aos 30, aos 40, aos 50, aos 60, aos 70 e por onde mais pintar amor... ela sempre vai ficar esperando ele ligar, ainda que mais velhinha, talvez, ao ouvir a campanhia do telefone, abra a porta. Mas isso é detalhe. Agora, os homens para quem, segundo ela "... amar é apenas uma coisa a mais na vida. Eles também trabalham, jogam futebol, vão ao bar.", tudo bem aos 20, aos 30, aos 40, 50 anos, mas presta atenção: aos 60, aos 70, aos 80, não teríamos uma pequena mudança de rota e incluir uma passadinha diária na DrogasMil, Drograria Max, não?

abril 29, 2002

O caderno de perguntas sem perguntas

Esperança....

Ilusão...

Mais leve

Os dedos estão ficando mais leves, pouco a pouco e com a chegada da leveza, as cores vão voltando. Oba! Há partes cinza ainda, que se não tomarem jeito, vão virar cinzas. E não me venham com essa história de fênix.

abril 28, 2002

Posso comentar agora

Eu, como você sabe, pressuponho que seja um leitor diário e sendo assim, não preciso me deter em detalhes. O fato é que comentei da necessidade de Deus, especialmente num desses dias aí atrás. Às vésperas da operação da minha mãe, aquela gracinha de 89 anos. Não sei falar das coisas, enquanto elas estão engasgadas na garganta. Pedi ajuda. E ela veio. ELE se manifestou nas muitas faces que torceram pela minha causa, sem saber nem ao menos que causa era essa. O máximo essa fraternidade -- fazer o bem, sem saber a quem ou a o que. E tem gente que ainda pensa que esse mundo não tem jeito. Obrigada a todos vocês. É tão bom agradecer!

Ainda não acabou a luta e precisamos cuidar de todas as etapas que se seguem às operações de risco; mas estou orgulhosa de ter uma mãe que decidiu ser operada, enfrentando tudo com uma coragem tão jovem. Tomara que tenhamos todos aprendido mais essa com a mulher-mãe-avó-bisavó que não precisou usar um chapéu roxo para aprender a dar valor à vida.

O Espelho está criado.

Pois então, resolvi pendurar na parede o espelho com as imagens das gentes bonitas que por lá se refletiram. Agora vou ver se a minha super amiga Claudia coloca um espaço para comentários lá e assim, as imagens podem ir se modificando de acordo com a vontade de cada um. Acho que é uma missão meio complicada essa que eu pedi a ela, mas afinal ela é poderosa!

abril 25, 2002

Sabe aquele dia em que você precisa mais do que nunca de Deus ao seu lado? Como hoje.

abril 24, 2002

Duas segundas-feiras...Coisas da cidade do Rio!

Pois então, com o feriado de ontem na cidade, a quarta-feira virou segunda: a mesma preguiça, a mesma falta de ritmo e o mesmo esforço para lembrar o que é que eu tenho mesmo que fazer, hein? A cidade do Rio de Janeiro já conhecida por ter o seu próprio horário de verão, passa a ter também o dia santo só seu. Parece que São Jorge agora virou mais Santo, para que o nosso Prefeito tornasse oficial o seu dia. E só na cidade. No Estado, tudo como era antes. O porquê disso ninguém sabe; apesar de São Jorge ser merecedor de todo a devoção. Agora, vai dizer que ele tem menos devotos nos outros lugares? E como para justificar essa preferência municipal pelo Santo a festa na Igreja de São Jorge foi grande; pintos coloridos distraíram as crianças. A imagem de São Jorge não costumava estar associada ao dragão e ao cavalo? E por que pintar os pintos de roxo, rosa, verde, azul? Qual é a relação? Parece a história da Alice: A nossa Rainha assim; só gosta cor-de-carmim; se ela chegar, mas que azar, será o nosso fimmmmmmmmm... e como morrer é ruimmmmmmmmmm; pintamos cor-de-carmim. (Esta foi uma pequena digressão dentro do dia do santo, mas deu vontade.)

Mas voltando a São Jorge, os jornais estampam a manchete dos festejos do "santo pop". Presta atenção! Não aprendi nada disso nas aulas de catecismo. Está certo que faz algum tempo, mas assim mesmo...cadê o dragão?

abril 21, 2002

Só pra variar

Não sou muito de ir à casas alheias. Sempre que o faço, sou aquele tipo de visita de ficar na sala, em pé, e só após o convite do dono da casa, para que eu me sente e "fique à vontade" é que arrisco um sofá. Fui educada assim e assim sou até hoje.

Pois então, todas as vezes que visito uma "casa" nova aqui nessas virtualidades é a mesma coisa. Vou devagarinho, conhecendo o lugar. Poucas vezes reparo nos "móveis design". Mas me fixo nas conversas que exalam das paredes inexistentes. E quase sempre elas me surpreendem. É meio surreal você "ouvir" as letras e mais ainda vê-las tomar formas de emoção. Meio mágico essa coisa. Então, visitei Raulzito e me emocionei com seu escrito de 19/04/2002. E, me senti à vontade.



abril 20, 2002

( )

Parênteses a gente usa nas letras para adicionar algum comentário complementar que de uma forma ou de outra acreditamos poderá facilitar a compreensão do texto. Bem, sei lá se é exatamente para isso, mas me serve agora. E quando dizem que você está abrindo parênteses na sua vida? Minha idéia é que você a esteja complementando com algo que ajude a dar sentido à sua vida, certo? Pois então, de parênteses em parênteses, ao final, eles são tantos que ocupam sua mente, seu coração e sua fala. A parte mais importante da sua vida passa a ser o que está contido nesses parênteses. E aí, o texto tem que ser reescrito e o conteúdo deles passa a ser a sua oração principal. E que os anjos digam Amém!

abril 17, 2002

Essa pergunta é para você.
E parece que ele sabia que eu queria perguntar a você: Vamos?. Dá para ir até lá na Porta Lateral ler, e depois dizer sim, por favor?

abril 16, 2002

AmorAmorAmorAmorAmorAmor

Pois então, como dizia a minha vizinha de alma, quando o amor é um eco ao contrário é o máximo!

abril 11, 2002

Muito prazer, meu nome é Joyce.

Lembra do livro de perguntas que fez parte de uma fase da vida de muita gente? Pois então, um pouco de presencialidade (não existe; possivelmente invento mais essa.) à nossa virtualidade. Começo a responder ao questionário que não tem preguntas. Faço isso lá nos Comentários. Se estiver a fim de trocar espelhinhos e assim nos vermos num espelhinho maior, me acompanhe.

BlogUpdate: Se você quiser nos acompanhar, use o espaço dos comentários; agora se quiser ler o que já foi escrito (muito bom), mire aqui nesse espelho maior que a Claudia criou e que é onde estão os comentários dos companheiros dessa foto. Ela me deu esse presente, antes que o sistema de comentários não aguentasse tanta gente bonita. O máximo!

abril 09, 2002

Sintonia

Certas palavras foram "nascidas a dedo". Meiga, bola e paixão não podiam se chamar de outro jeito. Enlevo também não. Briga me faz vir à cabeça um punho fechado em direção ao queixo de alguém. E amor enche a boca como preenche o coração. E falta, que é a ausência, é tambem um rasgo.

A inspiração que veio de .

E agora abre o meu celular: "não me seguro em mãos que me dizem menos do que vamos".... Encontrei no Porta lateral e eu, que nunca fui de contar com o vamos dos outros, uma vez que nasci com a sina de dizer eu mesma, vamos, meio que empurrando os outros para a frente, estou abrindo mão do papel de locomotiva e me candidatando a ser vagão. Bem claro que não o de carga.

SPAM --- SPANAR PARA BEM LONGE!

Então, não aguento mais gente querendo me emprestar dinheiro; me informando sobre remédios; querendo publicar o que escrevo; me incentivando a me inscrever em listas de busca que nem sei onde ficam -- só faltam dizer que sou bonita. E surgem não sei de onde. Uma chatice só! E isso comigo foi de repente. Será que fiz alguma besteira e disse que queria receber alguma coisa?

Numa hora dessas, como é que a gente se defende? Já pedi para a Rossana, um selo anti-spam para colocar ao final de cada post. Toda campanha tem um selo, não é? Pois então, será a minha forma de aderir à campanha que ela começou e que está crescendo cada vez mais. Grande moça!

Falei com voz de zangada: Não quero conversa com você. O que você fez foi muito feio. Me esquece!

O desabafo seria normal, se não tivesse sido com o cachorro do meu filho, melhor dizendo, o cachorro que é do meu filho, ao ver que havia comido a manga da minha camisa de seda, que pretendia usar hoje. Os dois comportamentos, o dele e o meu são normais?

abril 07, 2002

Li no meu JB de hoje e ...

por conta da reportagem sobre o Japão, me lembrei de como gostaria de viajar no trem bala.

A crônica de Joaquim Ferreira dos Santos me deu vontade de encabeçar uma lista: "Eu odeio pochete de qualquer tipo, cor ou tamanho, seja em homem, mulher ou criança". É unanimidade na feiura.

A coluna de Márcia Peltier me deu uma tremenda saudade dos tempos do Zózimo e da Danuza. As fotos com legendas como fulana e fulana não saem sem óculos, me lembra aquelas fotos com legendas -- horríveis, que algumas pessoas batem dos amigos e parentes e que têm uns balões supostamente engraçados e que, geralmente não têm graça nenhuma.

O caderno especial Desde 1891 que conta parte da trajetória do JB e fala de como ela se entrelaça à nossa história, está prometendo e merece uma leitura cuidadosa. É marcante a força de um jornal que valoriza a sua história, a nossa história. Vou ler, mas já gostei da iniciativa que sem verbalizar nos diz que somos um povo com histórias melhores do que os BBB e as Casa dos Artistas. Nosso reality-show é e foi protagonizado por atores bem superiores.

Na coluna do Boechat, sempre o máximo, a nota que me fez desanimar de vez e pisou, esmagou, tripudiou, esmigalhou, dilacerou a minha tênue esperança de um futuro melhor para o nosso Rio.Trancrevo:

"Mamãe eu quero"

Do Deputado Arttur Messias, na reunião da Executiva do PT, quarta-feira, discutindo a participação do PMDB do Rio no governo Benedita da Silva:

- Eles vão mamar numa teta do Estado e nós, na outra." (na p.6, da primeira parte do JB).

Nota da leitora: e nós continuaremos a pagar a conta?
Garçon, suspende o pedido, por favor!

E estamos de Governadora nova (p.3). Na foto da posse, por trás da Governadora, seu marido Antonio Pitanga estampa o mesmo sorriso da novela das 8, onde passa boa parte do tempo, comendo os pastéis do boteco da Dona Jura. E como eu DETESTO essa história de brincar de ser popular, explorada no personagem da Dona Jura, não vou falar igual a ela. Prefiro perguntar:

Será, como diz a propaganda do PT, que esse Governo que, dizem eles, tem a cara do Rio, vai ter tempo para fazer alguma coisa?
Os novos Secretários vão levar quanto tempo para saber o que está acontecendo?

Sabe qual é uma característica de um país desenvolvido? Quando uma mudança na administração não pára o Estado. Acho que estamos muito longe disso ainda.

Eu odeio pochete!!!!

abril 04, 2002

Um tour pelo passado.

Nada mais desatualizado do que os banners dos blogs maneiros que estão aí à esquerda. O Epifanias Imperfeitas era verde; agora é beige. O Expressões Letradas era beige ; agora é verde. O Subrosa cada dia é uma casa nova; a rosa mesmo, não mais. O Chatterbox foi assim um dia. A Afrodite idem. E o pior é que eu não atualizo.

Cena carioca

Onze horas da manhã. Rua Visconde de Pirajá, Ipanema. Cadeira de engraxate. O cliente era um policial da Guarda Municipal. A seu lado, o companheiro aguardava o término da operação "capricho" na bota do companheiro. Talvez tivesse terminado o expediente. Quem sabe?

Nada como viver numa cidade tranquila como o Rio.

abril 02, 2002


E a mocinha perguntou para o mocinho: Quer casar comigo?

E a história parou aí, graças à imensa lerdeza e indecisão do rapaz. Historinha boba essa representada pelos indecisos; eles só servem para atrasar o rumo da história, não é não?

Mas sabe, foi a sorte da mocinha. Ele, o mocinho, apesar da dúvida indecisa sobre se valia a pena ou não envelhecer, envelheceu muito antes de entrar na terceira idade. O tempo que gastou não se decidindo entre a noiva loura ou morena, entre a calça preta ou branca, entre a camisa vermelha ou amarela, fez com que ele casasse com uma noiva de cabelos castanhos, usasse somente calças beiges e vestisse as camisas listradas. O restante do seu tempo foi na pracinha, na dúvida entre o jogo de cartas ou o jogo de damas. E assim foi levado pela vida, pois não teve decisão bastante para levar a vida.

Ela por sua vez, custou a conformar-se com os desígnios que volta e meia atropelam os humanos. Casou-se, enfim com quem escolheu, teve os filhos que decidiu e parece que continua até hoje a decidir sobre a vida de todos, que até chegam a sonhar com um pouco de indecisão.

E se o mocinho tivesse dito sim de primeira, teria dado certo? Mais uma das perguntas que o vento leva.

Pois então, bem dentro do assunto, um trecho de Mania de Explicação, de Adriana Falcão, publicado pelo Matchbox.

"(...) Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára. (...)"


Foto: (http://brucedale.com/Farrell/default.htm)

Do que falam as letras

De tanto você ler as pessoas, suas letras passam a ter um tom, tal como se fosse uma voz. E as letras me falam de uma certa irritação. Li errado?

BlogUpGrade: "É estranho: também ouço as vozes das pessoas que leio, nos blogs, nos livros, nas colunas de jornais... Nem todas, mas muitas têm vozes com tons e timbres distintos e consigo reconhecê-las.
Se são as mesmas que saem das gargantas, não sei, mas sinto que muitas delas saem dos corações.
E, se eu posso ouvir os corações, para que vou pensar nas gargantas, não é mesmo?:o) " Claudio

BlogUpdate: Fala a verdade: esse comentário não é um senhor Upgrade? É incrível a rapidez com que os meus escritos são superados! Joyce