setembro 27, 2002

Escrever à toa; uma tola a escrever. Amar à toa; num amar que atola. Mas não importa: tô lá: amando, escrevendo de quem e para quem amo à toa, pois sou uma tola, que sempre que ama, se atola em quem ama.
Você acha que me acha, aonde pensa que estou. E me acha, onde nunca pensou que eu estaria: no ato de colocar a raiz forte no molho shoio; nos cabelos mechados da mulher que passa; na palavra dita por outros. Isso porque estou num lugar em que a bor-racional não apaga, pois é terreno molhado, úmido e qualquer tentativa de apagar, resulta num rasgo profundo -- no coração.

setembro 25, 2002

Ela falou das asas. Eu falo dos pés.

Às vezes sou mais asas. Hoje estou mais pés; fã incondicional do enorme poder que eles têm.

Achei isso tão importante que coloquei em negrito.

setembro 24, 2002

Tempos de espera. Os pés sabem que vão. É para isso que eles servem. Estão à postos, esperando o sinal do cérebro e muito mais ainda do coração e que irá lhes dizer: Vamos! E aí não importa se para a sul ou para o norte, pois a Terra é pequena, para tanto o que temos a conhecer em nós.
Waldick Soriano (será que é assim?) já cantava aquela breguíssima e muito antiga música: "...eu não sou cachorro nãoooooooo..."
Parafraseando o cantor: eu não sou bóia nãooooooooo!!!!. Devo esclarecer só passe as mãos no meu pescoço, se for para me abraçar. Nem tente me levar para o fundo, agarrando meu pescoço com a aflição dos afogados, pois eu não afundo fácil; o meu Plutão me protege.
O aniversário do neto foi "das antigas"! Crianças brincando como crianças, jogando queimado, futebol, todas molhadas, sem ligarem para a paulistana chuva que se instalou na cidade no domingo e que está gostando de fazer turismo por aqui. Meninos passando rodo na quadra, na vã tentativa de tirar as poças que se acumulavam no cimento. Parecia uma versão dos aniversários que tinhamos, quando crianças, em que só se entrava em casa para pegar um refrigerante ou comer alguma coisa bem rápido, pois a festa era a brincadeira na rua. Não sei quanto à reação das mães das crianças, ao verem seus filhos molhados, mas felizes que "nem pinto no lixo", como disse o Mestre Jamelão.

setembro 21, 2002

Estou num momento de grandes escolhas: do meu Presidente; de aceitar ou não o convite para um "vinho" novo; de esperar com calma e com alma, a realização do que quero.

E em fase de muitas decisões: de não aceitar ações invasivas de pessoas a quem não dei essa entrada; de não aceitar gente que vem com evasivas, em vez de peitar seus desejos e sentimentos mais íntimos.

Em poucas linhas, deu para mostrar que vida em gostosa ebulição estou nesse momento. E sabe por quê? Porque não fiquei parada esperando o leite ferver. Já reparou que quando você espera, o leite sempre derrama, pois ele entorna, justo no momento em que você não está olhando? Bem, isso era no tempo em que se fervia o leite; mas está aí o ditado que não quer calar: "caldeirão vigiado; caldeirão demorado". Sacou qual é a da vida?

Uma das coisas deliciosas dessa história de ter um blog é você poder brincar; afinal, lembrem-se de que não tive trenzinho que rodava, apitando nos trilhos. E descobrir que tem um monte de gente que aceita as brincadeiras. Afinal, não dá para eu ficar falando todo o tempo dos OH dias! Oh problemas!

É melhor criar situações que alegram, como essas dos comentários que rolaram nas ligações telefônicas. É um outro tipo de revelação que fazemos de nós mesmos. E com gratíssimas descobertas. Bem, mas o telefone congestionou. Ligarei outro dia. Foi muito bom saber de vocês. Um beijo.

setembro 18, 2002

Há coisa mais irritante do que gente que não sabe falar ao telefone? Tudo bem que alguns detestam telefone, mas você tecla um número e pergunta: Por favor, de onde fala? e a pessoa pergunta: Com quem deseja falar? Pombas!!!! Pois justamente se estou perguntando o número é para saber se vou achar quem procuro. Às vezes ainda me saem com a gracinha de dizer é da casa da Dona Marcia Eliane ou outra Madame qualquer. Bem, vocês sabem como eu gosto de uma boa conversa, mas a verdade é que nunca ou melhor, quase nunca, telefono para ninguém. Então, eu reuni a lista de todos os que me visitaram ou que conheci através do Espelho e liguei para todos de uma só vez. Alguns já são conhecidos tão antigos que os imãs, colados na geladeira até já mudaram de design, mas os números estão certos.

Imagine, então que liguei para você e não te encontrei. Deixei, então, um recado na sua secretária eletrônica, após o bip. Quer dizer, não tão rápido assim. Digamos que depois que acabou de tocar aquela música enorme (irc); depois de ouvir a sua mensagem em português e em inglês; inquieta em procurar anotar o seu celular, que sempre é dito às pressas, acho que para ninguém gravar o número mesmo e, finalmente, de ouvir que se eu quiser, posso enviar um fax. Agora, fala sério, se eu passei por tudo isso é porque quero saber só de uma coisa: Como você está? Está bem? Me conte o que aprendeu de bom nesses dias. Me conta de você?

O fone dessa ligação virtual está pendurado na parede dos comentários. E eu liguei para um monte de gente, de quem quero saber:


 








Anna Bárbara,  Telinha,  Rogerio,  Claudio e Renato Motta,  Neodo,  Rossana,  Claudio,  Donana,  Aqueri,  Quel,  Marcelo (Raulzito),  Carol,  Ro,  Rosana,  Margarida,  Adriana,  Zel,  Carpe,  Adriana/Kilt,  Marcelo Estraviz,  Cecília  Gabis,  Fabiola,  Mauricio,  Dani,  Giu,  Rafaela  André,  Gilberto,  Fernanda,  Adriana Paiva,  Priscila,  Grace,  Marcos,  Camila,  Milladdy,  Juju,  João Antonio,  Cavakiah,  Luciene,  Alex,  Scald Master, Clarinha, Maria Carbone, e todos os outros que eu tentei falar mas só dava ocupado e/ou não tinham secretária.


setembro 17, 2002

Ontem à noite, quando chegava em casa, um engarrafamento na única rua que dá mão para o final da Urca, fazia com que os carros saíssem de marcha à ré, buscando outras formas de chegarem aos seus destinos. E, na cabeça de todos, uma batida de um ônibus com um carro, numa das esquinas, causava a tal confusão. Só muito mais tarde, vim a saber que houvera um atropelamento e a morte de um ciclista. E me bateu uma tristeza daquelas que nos assola sempre que os fatos se aproximam da nossa janela. Eu tinha lido nesse dia que quando você não puder ajudar, reze. Foi o que fiz por ele e por sua família; pelo absurdo que é tudo isso. Minhas orações, envergonhadas dos meus ridículos e mesquinhos aborrecimentos, pediam desculpas também.

setembro 16, 2002

Por favor, um sorriso, um meio-sorriso, uma gargalhada. Aceita-se qualquer manifestação que diga Xô para lembranças a não serem lembradas. Vou dar um chute no balde; vou rasgar dinheiro (igual ao Raulzito ), vou falar com o quadro, vou tomar o metrô errado: mas que vou dar um jeito nelas, ah! isso vou. E tem mais, não quero fazer as pazes. Estou de mal, come sal, na panela de mingau. Para sempre! Ufa! Passou!

setembro 14, 2002

Hoje fui convidada para uma feijoada de um amigo nosso de muitos anos. Na verdade, um cozido. Já se vê que é uma amizade de muitos anos e de alguns esquecimentos e pequeninas trocas.

Achando que seria feijoada, não entendi como não tinha caipirinha e, acreditem, foram fazer para mim e para todos os outros, que já sabiam que era cozido, mas embarcaram juntos no meu mico caipiresco. Quando vi que era cozido, aí entendi o porquê de não ter caipirinha, mas já era tarde, tomei duas e estavam absolutamente divinas.

Tantos anos de amizade e os encontros poucos frequentes são sempre gratas supresas. Ninguém repara se o outro envelheceu ou não. Pelo contrário, acho que num comportamento de auto-preservação, você trata de procurar no amigo o que não mudou. Não são muitos os achados externos, pois o tempo passa para todos, mas você encontra num o mesmo furinho no queixo; no aniversariante, os olhinhos brilhantes, que parecem sempre sorrir e a quem aconselhei passar a usar rabo de cavalo, pois acho que ficaria um charme nele; e afinal, o carinho nos olhos de todos, que é o que mais conta. E nesses encontros, forma-se um verdadeiro conselho deliberativo sobre o que cada um tem que fazer para dar conta das suas mazelas. E é uma palpitada só.

O marido foi pra berlinda e só não vai ficar bom se não quiser, pois recebeu todos os tratamentos possíveis, até uma pomada que é ótima para luxação em cavalos. Como a parte atingida da coluna é grande esse foi o único conselho não levado adiante.

E toda essa tarde, comandada pela mãe do aniversariante, uma adorável amiga de 90 anos, a maior gracinha, que não queria que eu fosse embora, pois gosta de mim como gosto dela. Minha sugestão para ela foi que invente novos aniversários, só para nos vermos mais e resolvermos os todos os problemas uns dos outros.

Só amigos de verdade podem se meter assim na vida da gente, não é mesmo?

E quando você procura, investiga, vasculha, cava, revolve, busca bem lá no fundo e conclui que a causa da decepção está em você mesma? Tempos de maturidade doídos esses, em que não cabe mais jogar para o outro, o que no fundo é seu. Droga! Que saudade do "bode expiatório", da "bacia dos erros", do "baú dos desacertos", da "quarentena dos desafetos" ou tenha lá o nome que a gente queira inventar.

Mas como a gente cresce, se é meu, vou tratar de assumir, não no sentido de absorvê-la ou recalcá-la, mas no sentido de atravessar essa fatia que em mim me desagrada e, quem sabe ser uma pessoa melhor AINDA? Ficarei o máximo! Assim que eu conseguir isso, aviso a você, ok?

setembro 12, 2002

O marido com problemas de coluna, exigindo atenções especiais; o neto, entrando na adolescência, exigindo cuidados especiais; a filha saindo da tardia adolescência, exigindo incentivos especiais; a mãe, exigindo de 24 horas de ânimo para não desistir; o trabalho exigindo um forte controle de natalidade, pois que se engravida por geração espontânea. No meio disso tudo, tal qual aquelas bonecas de pano, eu, com cada um puxando para um lado. Como o tecido é elástico, ela vai pra lá e prá cá e, aparentemente, estou sempre inteira. Quando dão uma folga nos puxa-repuxa, ela, tal qual acontece nas histórias infantis, cria a boneca ElaMesma e trata do que é o seu interior e o preenche das atenções, cuidados, incentivos e da alegria nascida por geração espontânea, nas bonecas-vivas.

setembro 11, 2002

Era o dia do baile. Era o dia do teste, pois comunhão na dança já é meio caminho andado, para quem gosta de dançar. O jeito com que os corpos se encaixam, qualquer que seja a música, já prenuncia alguma música que logo logo vai seu tocada e ouvida num tom mais alto.

Seu parceiro pode te dar a certeza de que com ele você está segura. que ele não vai deixar você esparramar-se no chão.

Outros te expressam corporeamente que você é que tem que segurá-los e ainda mais, guiá-los, sem o que não irão a lugar nenhum.

Outros criam um sulco fundo no salão, pois começam e terminam a dança no mesmo lugar e isso de certa forma pode ser uma premonição de poucas perspectivas de divertidas aventuras na vida em comum.

Os pares certos flutuam, como se estivessem num salão vazio. Não esbarram, não erram passos, não inventam; só estão eles três: ela, ele e a música. O resto é a multidão invisível que extasiada assiste e faz o favor de ficar em silêncio, para não atrapalhar.

Mas isso tudo é dança que dança muito diferente em outros cenários, fora do baile.

Aquele que parecia um porto seguro, muitas vezes está mais para âncora daquelas que te grudam no fundo do mar, que nem ressaca move: quer dizer você não vai esparramar-se no chão; vai ficar presa no chão. Bem diferente.

Aqueles aparentemente sem uma direção própria muitas vezes se revelam aventureiros audazes, que percebem a melhor direção do vento, te contaminam, sem te forçarem a nada, de tal forma que não há como não acompanhá-los. Quer ir? Então vamos.

Os do sulco profundo são realmente contagiantemente chatos pela sua previsibilidade infalível. Todo mesmo sábado, mesmo programa, mesmo jornal, mesma marca de pasta de dentes, mesmo tudo, novamente.

Os pares certos nasceram certos e assim seguem ao longo da vida. A música não acaba; pode parecer que ela está tocando num tom mais baixo, mas isso é porque, como a idade chega para todos, eles já não ouvem mais como antigamente.

setembro 10, 2002

Ele escreveu: "(...) O menino pergunta. O homem aposta.(...)." No escrito dele, elas estão muito bem contextualizadas ao restante do texto e me trouxeram algumas idéias à cabeça..

Eu me lembrei que me desafiaram, quando eu era criança, dizendo: aposto que você não sobe naquela árvore. Perdi a aposta e perderei sempre. Nunca consegui subir numa árvore. Fracasso infantil.

Na adolescência, me desafiaram a penetrar numa festa. Perdi a aposta. Nunca consegui ir aonde não sou convidada. Fracasso adolescente.

Hoje já mais crescidinha, é difícil eu perder uma aposta que valha a pena e onde coloco as minhas fichas. Sucesso adulto.

Demorei, mas consegui.

Você viu minha animação passar por aí? Por um desses acasos, cruzou com você o tanto de mim que sugaram hoje? Em caso afirmativo, envie-os por fax, email, sedex ou me avisa que eu vou buscá-los?

setembro 07, 2002

Meus sonhos contêm uma deliciosa insensatez. Quem disse que não posso mudar isso e torná-los deliciosamente sensatos-in?
"O espírito da narrativa é um espírito comunicativo que gosta de levar seus leitores e ouvintes a toda a parte, até mesmo à solidão dos personagens, tecidos por suas palavras, e às suas orações". Bonito isso escrito por Thomas Mann. Não pretendo levá-los às minhas orações; não àquelas formais que aprendemos quando éramos crianças, mas levo-os, em todos os meus escritos aos meus pensamentos que são as minhas orações em ações. Bonito isso também; e é meu.
Tem escrito novo aí do lado esquerdo! Confere.

setembro 06, 2002

Pensei que estava precisando ser apresentada a mim outra vez. Estive tão envolvida com a parte externa, tal qual um aro de uma roda de bicicleta, que segue girando na direção da onda. Essa bicicleta, me colocou como aqueles centenas de ciclistas chineses que aos montões circulam pela cidade. Fui aonde tinha que ir, aumentando ou diminuindo a velocidade, conforme a necessidade e, desviando para um lado e para o outro em função dos apelos. Pedalei, pedalei, pedalei. Tive boas paradas para momentos ótimos, abri muitas portas que nem sabia existirem. Uma e só uma fechou assim de chofre na minha cara e eu, na minha lerdeza, só fui sentir a fechada no dia seguinte, mas hoje é só mais uma porta que nunca existiu. Até que finalmente, larguei a tal bicicleta, pois afinal hoje é sexta-feira e resolvi andar a pé. E, andando, encontrei Mario Quintana, lá na Fernanda . E parei no pedaço que ele disse "(...) O amor é quando a gente mora um no outro. " (...)

E pensei: isso que eu chamei de pedaladas, nada mais foi do que viver também no e com o outro; projetar, cumpliciar; um saber comum, mesmo no meio da multidão. E não deixei de ser eu por estar no outro; acho que fui até mais eu mesma ou pelo menos a que quero ser. Há espaço para todas as gentes e, pelo menos dois, bem maiores e aconchegantes, para o dois em um ou o um em dois. Com quartos, salas, banheiros, varandas e cozinha; um apê completo, ainda que inexistente, pois estamos falando de uma morada de sentimentos que nem precisa desses cômodos todos. Nessa trama cúmplice, em que nada é verbalizado; simplesmente a vida é vivida, ambos andam livremente, mas sabendo e querendo saber, cada vez mais, um do outro. É estréia, mas leve, como nos ensaios; estréias diárias.

Upgrade I - Dê uma olhada lá nos comentários. Veja o que o Carpe Diem colocou lá. Onde afinal está a tranca?

setembro 03, 2002

Li na Adriana, que viu na Claudia, que achou na Rossana.

Pudesse eu apressar o tempo de aprendizagem de certas pessoas, palavra que o faria. O "estar pronto" para agir, é estar pronto poder ver e para poder ouvir, principalmente o seu próprio coração.

setembro 02, 2002

Vendo o mundo...


Doug Mauck

Espreitando o mundo.

Monika Sapek

O site com fotos excelentes é dica do Zamorim

Olhando para a foto da senhora na janela me bateu uma saudade daquelas que tinham parapeito para você ali se encostar e ver a rua. Os edifícios modernos, com suas janelas de vidro, têm apenas o espaço para o vidro correr de lá pra cá, abrindo ou fechando as casas para o mundo, deixando que você o olhe através delas.

Já reparou como hoje os edifícios têm varanda? E que raramente você vê alguém nelas? Eu sonho com uma varanda, mas talvez se tivesse, também pouco sentaria lá e olharia a vista, as pessoas ou tomasse o meu café por ali. É um hábito que está se acabando nas grandes cidades. Há edifícios que as janelas nem abrem, graças ao ar central.

Essa senhora aí de cima lembra o tempo em que você chagava na janela, gritava para a vizinha de cima e perguntava: Claudia, você tem farinha para me emprestar? Estou no meio de um bolo e vi que a que tenho não vai dar. Aqui na Urca ainda rolam esses diálogos. Mas a rua parece chamar as pessoas para fora e não dá mais para ver a banda passar da janela.

Mas nada acontece por acaso; como também não tem mais banda, para que ficar na janela?

E hoje, segunda-feira, já que não vou começar nenhum regime, acabo com essa discussão. A discussão, como quase todas, são surreais, pois raramente há uma coerência entre início e o meio e o fim. Eu detesto discussão. É tipo aquele cara que você diz Bom-dia! e ele responde: bom-dia por quê? O bom disso tudo foi trabalharmos juntos, sem discussão. Foi uma experiência tão respeitosa. Conhecemos tanta gente nova. Tanta gente que escreve bem. Saímos da nossa visão feminina/masculina e as trocamos pelos estereótipos que temos do que é uma visão feminina ou masculina. Muito bom. Coloco lá no embate dos dois vários finais; não importa qual seja, pois possivelmente nehum deles seria para sempre, pois para sempre existe? Afinal, quem sabe do amanhã? Obrigada a todos os que peitaram a confusa brincadeira, mas para mim, comunidade é isso!

setembro 01, 2002

E, tudo começou, porque ele perguntou se ela estava legal. Certas vezes, até uma perguntinha tão comum é um belo de um estopim, não é não?
Além de detestar receber os tais "spam", me irrita ainda mais a mania deles quererem me emprestar dinheiro e o cúmulo: me indicarem métodos infalíveis de perder peso. Será que eles me conhecem???? O cenário do hotel está melhor do que eu e a Fernandinha, mas daí a ter que emagrecer tao rapidamente, fala sério!

E para comemorar a proximidade da primavera, nada como fotos que retratam lindamente o outono das amendoeiras. Tudo a ver, como sempre acontece nesse pedaço aqui.