setembro 30, 2006

Texto hermético, mas claro para quem sabe: Ainda não consigo passar por aquele lugar, impunemente, sem que várias lembranças me venham à cabeça; definitivamente, não consigo.
Às vésperas de mais uma eleição, desta vez, nacional, já fiz minha escolha. E, fiquei pensando em como nunca sou consultada pelos institutos de pesquisa. Acho que a minha opinião não importa muito.

Fico vendo como a minha área de atuação tem o seus 15 minutos de fama na hora das promessas. TODOS os candidatos a qualquer coisa têm planos precisos para reverter esse engodo educacional que rola por aí. Não posso me segurar nessas promessas. Aliás, eu me seguro mais hoje, onde não há promessas; pelo menos é um campo mais fértil, pois está pronto para absover uma boa solução.

Como sou uma cidadã adulta, que insiste em acreditar na força e na importância de sua participação e que tem capacidade de saber o que não quer que permaneça como está, amanhã irei lá e colocarei a minha opinião!

setembro 21, 2006

Pazes

Custei a fazer as pazes com umas palavras mal-ditas, que estavam por aqui a me incomodar. Esperei para ver se a maratona de sentimentos que percorri teria fim e teve: No princípio foi o espanto; virou incredulidade; estraçalhou meu amor próprio; me deu uma raiva enorme de quem disse e, da minha ingenuidade, crença, confiança e idiotice. Mas tudo bem, eu mereço fazer as pazes comigo.

E os outros, que tratem de passear de coleira pelo quarteirão, pois é preciso que se exercitem para não implodirem. Eles que sigam a sua vida sem verdade.

setembro 20, 2006

Quer ler um ótimo escrito? Vai lá no Matchbox.

setembro 17, 2006

Não é só o tempo que está com "zica" e todo errado, com dias quentes no inverno, confundindo a gente.

A Astrologia também está confuuusa! Inferno astral desaparafusado e baixando fora de época. Droga!

Eu ando meio chata, mas apesar diso, os amigos andam atrás de mim, clamando para que a minha alegria de casa cheia volte logo.

Na sexta, me ligaram umas três vezes, insistindo para eu ir tomar chopp. Sugeriram um lugar aqui pertinho de mim, para não me darem a chance para eu não ir. Pois bem, chata como estou, resolvi não ir com eles e sim sair com o neto e o marido, comer uma picanha ainda mais perto de casa. Nesse meio tempo, chega o filho, a nora e o neto número 2 e dizem que também vão. Os amigos dizem que também vão. A filha chega da faculdade e já desce lá e chega junto com outra amiga que também aparece.

Agora você vê: estou (estava) numa fase chata, amarga e quase insuportável e ainda assim, um monte de gente naõ me largou.

Não dá para fingir que não vi tanta demonstração de atenção e carinho e precisei voltar a ser o que sou ou voltar a ser do jeito que eles pensam que sou.

O motivo da amargura quem sabe sou eu; ninguém precisa; nem vai saber e que amargura era mesmo? Quase esquecida. "O que sai do quengo, no coração não está mais." (do João, lá do Epifanias Imperfeitas, escrito há tempos atrás, mas muito útil neste momento).

setembro 11, 2006

É bonito isso de roubar planta do jardim alheio? E não é só planta, que se rouba hoje em dia. Roubam sonhos, esperanças, promessas, escritos. Etalele! Bando de dementadores!

É bonito isso da pessoa não te olhar no olho, na hora em que te despacha, por meio eletrônico, como quem cancela um serviço, que já não quer mais ou não precisa? Coisa feia!!!! Nossa! Há tantos exemplos assim. Acho que algumas pessoas estão tornando as coisas feeeeeeeeeias demais. E é bonito isso?

Bonito mesmo é conseguir sobreviver, pois olha só: me achava muito poderosa, pois tinha Plutão na Casa 1 e isso me fazia acreditar que era imbatível. Agora que o Plutão perdeu "status" de planeta, sinceridade? Isso me abalou. Enfim, planeta ou não ele continua na minha casa 1 e continuo acreditando que sempre vou conseguir me reerguer (é junto ou separado? - valem aí os dois sentidos: o literal e o metafórico). Coisa bonita e importante é essa de estar sugestionada a acreditar em você.

setembro 05, 2006

Este escrito é antigo, mas bem atual...

Pois então, adoro mandar no homem que amo. Aliás, se eu pudesse mandava ele ficar perto de mim, sempre que precisasse. Se pudesse ainda, fazia ele me ligar muitas vezes e dizer como me ama de paixão. Mandava ele desligar também. E nunca iria achar que ele não estava querendo falar comigo naquela hora, nem me passaria pela cabeça que ele quisesse ficar sozinho, longe de mim.

Mas, não faço nada disso. Sou aquela dócil criatura que espera; aquela sedutora com olhar perdido no infinito.

Tudo fachada que esconde uma vontade danada de boa de ficar junto. Afinal, só é machista quem pode. E como parece que eu não posso, sou feminina. Arghhh! Mas isso não quer dizer que minhas unhas são curtas.