dezembro 28, 2006

Algumas nove poucas certezas desse ano.
1. Brasileiro fala muuuuuuito alto e no celular, mais alto ainda.
2. O Rio de Janeiro não continua rindo; pelo menos não à toa.
3. Não adianta querer mandar nas coisas do coração; desista.
4. Sou ruim de ser derrubada, mas a tristeza é um inimigo poderoso. A melhor arma contra a tristeza é a gente conseguir reagir; o negócio é que só se consegue partir para uma nova ação, depois que a tristeza abre espaço.
5. Atravessar o luto é preciso, tudo bem. Em compensação, depois da travessia, nada te segura e o caminho fica livre.
6. Definitivamente aprendi a fazer paella. Definitivamente, a paellera que comprei é uma droga! Agora enferrujou toda e recebo a informação de que eu deveria passar óleo nela, antes de guardar! Fala sério!
7. Não tomei café com a minha Claudia. Prioridade número 1 de 2007, se ela ainda me aceitar como amiga.
8. Ganhei uma guia e uma fita bentas de Santa Bárbara (Iansã). Êtalele!
9. Já gostei mais de praia, não gosto de reveillon, não gosto de Carnaval. Será que sou carioca mesmo? Em contrapartida: gosto de frio, adoro a serra, sou chegada num vinho tinto. Nasci no lugar errado?

dezembro 18, 2006

Esta época é cheia de eventos que representam, mais do que a troca de pesentes, a presença dos amigos. É o tempo do fechamento de contas atrasadas com os eles - aquelas pessoas, de quem se gosta, apesar de nem sempre as ver. É a reescrita das amizades, a prorrogação do prazo de validade delas. Com os encontros, garantimos que mesmo que não as encontremos mais durante um ano, eles são amigas e estão por aqui, guardadas.

dezembro 02, 2006

Pois então, como disse, agora sou estudnate e estou feliz com esta condição, pois eu gosto de estudar. Gosto de aprender, de assistir a uma boa aula e de aprender quase sem discriminação de assunto.

Um dia desses, me inscrevi num seminário, quer dizer eu pensei que havia me inscrito no tema Democracia e Cidadania, assuntos que têm a ver com o meu curso. Fui, cheguei cedo, levando as 3 latas de leite em pó, que eram o pagamento do Seminário. Surpresa! Havia me inscrito no de Política de Gestão Pública Integrada, que nem precisava de latas de leite. E gostei de ouvir economistas e advogados falando sobre coisas sobre as quais nunca havia pensado.

Mas por que toda essa história? O neto foi reprovado diretissimamente. Sabe aquela fase de 16 anos, em que "eu tenho a força" e sei o quanto de energia preciso dispender para atingir um objetivo? Pois foi isso aí. Se você falar com ele, vai te convencer que se esforçou e que o colégio é que apertou mais esse ano. Manja ouvidos refratários a comentários que sejam diferentes daquilo que pensa?

Cada um de nós, nasce para atrair um determinado componente na vida, não é? Comigo são os estudos dos que me cercam.

Primeiro foi o filho, que em vez de ir para a aula particular, parava na praia da Urca e, com os livros embaixo do braço, entrava na pelada que rolava. Depois foi a filha, que andarilhou por uns tantos colégios desse Rio. Agora o neto. Essa história de exemplo funciona inversamente, será? Sempre me viram estudando e com prazer; não de uma forma queixosa, mas não adiantou.

O fato é que o fracasso escolar é só escolar e a vida, diferentemente das escolas, dá múltiplas oportunidades. Hoje, os dois filhos dão conta muito bem da vida deles. Custaram a se encontrar, mas se encontraram pessoal e profissionalmente.

E lá vamos nós outra vez. E o pior é que nem sei como fazer diferente do que fiz antes, para apressar os resultados. Paciência!