junho 28, 2005
Êta! Não sabia que país também tinha inferno astral. Quer dizer, ainda não sei bem se essa situação será ruim de todo; vai depender dos resultados finais. Detesto essa expressão complacente de "pizza", para perpetuar erros e fazer crer que é uma condição típica do povo brasileiro aceitar os desmandos como coisa natural. Nessas horas, é de péssimo gosto acreditar-se que o tempo dá conta do esquecimento. Será que nunca vamos chegar a um nível de exigência mais alto e do qual possamos nos orgulhar como nação? Brincadeira tem hora, não é não?

junho 23, 2005

A gata (mesmo) do apartamento do primeiro andar pulou para a minha área para ter filho aqui em casa. Agora vê. Só eu tenho cachorro no prédio e foi justo aqui que ela escolheu. Tinham 3 gatinhos no telhado e 1 embaixo da máquina de lavar. Espero que seja só figura de linguagem a tal da história "o gato subiu no telhado" e também como a gata não é minha, não sinto nenhuma ameaça no ar. Ô casa para ter bons fluidos essa!
junho 22, 2005
junho 14, 2005
Li hoje no JB, na coluna do Augusto Nunes, sobre o momento de inflexão que vive o povo brasileiro. Como não sabia, com precisão, o sentido da palavra, fui ao dicionário: v. tr., vergar; curvar; dobrar; flectir para dentro; mudar de direcção; mudar, modificar (a voz);v. int., mudar de atitude.
Colocando a palavra no cenário nacional nos dobramos diante das evidentes demonstrações de desrespeito ao que é público e parece que é de uns poucos, que o gerenciam como propriedade particular; mudamos de direção, em busca de uma ética, que precisa ser mais do que só discurso filosófico; mudamos de atitude -- tomara!
Colocando a palavra no cenário nacional nos dobramos diante das evidentes demonstrações de desrespeito ao que é público e parece que é de uns poucos, que o gerenciam como propriedade particular; mudamos de direção, em busca de uma ética, que precisa ser mais do que só discurso filosófico; mudamos de atitude -- tomara!
junho 11, 2005
Meu cachorro é membro do orkut e tem mais amigos do que eu. Buááááá´! Até as "cantadinhas" mudam. Agora não se pede, como muito antigamente se fazia, o telefone do cachorrinho -- agora é a URL dele.
junho 10, 2005
Casa nova, arquitetada por ele, que não sabia por onde escrevia, mas agora já sei - - próximo passo: acertar os endereços dos links.
junho 01, 2005
O convívio com o blog é o mesmo que com os amigos: sem cobranças, sem interrupções, mesmo que se passe meses e até anos sem encontros. Houve uma época que esse blog mandava em mim. Agora, ninguém manda mais em ninguém. Se o encontro, nos falamos como se tivéssemos parado pouco tempo atrás.
Mas mudando completamente de assunto, quero falar de uma cena que vi (e vivi) hoje. Um aparte: nem tudo que se vê, se vive, não é mesmo? Mas , voltando à cena. Estou fazendo massagem e drenagem linfática, num dos meus atuais processos de cuidar de mim. E faço no Instituto Benjamim Constant, que é uma instituição para deficientes visuais. Então, hoje, corria (menos) eu em direção à sala, quando vejo um menino cego, que não tinha mais do que cinco anos, andando com seu pai à frente. Ele passava pela roleta da portaria, orientado pelo pai. Passou sozinho e continuou andando e o pai avisou-lhe: há um degrau na sua frente. Ele continuou, agora pisando com maior cuidado e aí eu olhei para os olhos do pai. E vi e vivi a apreensão de uma possível queda, a esperança de que seu filho iria conseguir, enfim, tudo aquilo que se sente sempre em relação aos filhos, enxerguem eles ou não. Afinal, a apreensão venceu a esperança e ele perguntou à criança -- não quer mesmo me dar a mão? E o garotinho disse -- Não. Eu vou sozinho. E eu pensei na importância de você sentir que é livre e lutar para manter a sua independência. Agora, me fala se não é uma aprendizagem, viver isso.
Mas mudando completamente de assunto, quero falar de uma cena que vi (e vivi) hoje. Um aparte: nem tudo que se vê, se vive, não é mesmo? Mas , voltando à cena. Estou fazendo massagem e drenagem linfática, num dos meus atuais processos de cuidar de mim. E faço no Instituto Benjamim Constant, que é uma instituição para deficientes visuais. Então, hoje, corria (menos) eu em direção à sala, quando vejo um menino cego, que não tinha mais do que cinco anos, andando com seu pai à frente. Ele passava pela roleta da portaria, orientado pelo pai. Passou sozinho e continuou andando e o pai avisou-lhe: há um degrau na sua frente. Ele continuou, agora pisando com maior cuidado e aí eu olhei para os olhos do pai. E vi e vivi a apreensão de uma possível queda, a esperança de que seu filho iria conseguir, enfim, tudo aquilo que se sente sempre em relação aos filhos, enxerguem eles ou não. Afinal, a apreensão venceu a esperança e ele perguntou à criança -- não quer mesmo me dar a mão? E o garotinho disse -- Não. Eu vou sozinho. E eu pensei na importância de você sentir que é livre e lutar para manter a sua independência. Agora, me fala se não é uma aprendizagem, viver isso.